Ela caminhou descalça pelo asfalto úmido. O vento soprava gélido em sua face, cruel e sincero, como se enfiasse agulhas congeladas em sua face... contudo, ela não ligou. Continuou caminhando decidida, apesar dos olhos estarem vermelhos por causa do choro. O agasalho que cobria seus braços não era suficiente para o vento da manhã que soprava, mas ainda assim, ela não ligava.
Pela primeira vez, sentia como se nenhuma dor conseguisse ser maior que aquela, a sensação que tinha era de que estava anestesiada, e que nada conseguiria derrubá-la. Não agora.
Gritou, gritou alto, e mais uma vez. Tentando tirar a angustia da garganta, só que o máximo que conseguiu foram mais lágrimas, os joelhos fraquejando, e os pés sendo castigados pelas pedras e o asfalto áspero. Ela só queria ir o mais longe possível. Os carros passavam por ela, alguns buzinavam e outros aceleravam, uns até paravam e perguntavam se queria ajuda, mas ela simplesmente ignorava.
Se você perguntasse o que havia causado toda aquela dor e lágrimas... ela não hesitaria em lhe responder: "Tudo". Simplesmente dessa forma.
Pela primeira vez na vida, ela estava se sentindo sozinha. Ela poderia estar no meio de todos que ela conhecia, mas ainda se sentiria sozinha. Mesmo as pessoas contradizendo, falando que sempre estariam ali, ela ainda se sentiria sozinha, talvez se sentiria mais ainda, porque sabia que elas não estariam sempre com ela, nunca estão. Não completamente.
Ela suspirou, tirando as lágrimas dos olhos, bufou e ergueu os olhos. No horizonte que avistava, via o sol nascer. Imenso e irradiando glória, enxotando toda a escuridão da noite. Ela, tão triste e só, sorriu. O sorriso veio da alma, o mais sincero de todos. Sorriu apesar de estar se sentindo péssima, sorriu apesar de estar com frio, sorriu apesar de estar só.
Pela primeira vez, ela sorriu abertamente sem saber que se feriria por estar feliz. Sorriu pela glória do sol, como se enxergasse uma porta logo adiante, que a tirasse daquele labirinto. Ela só queria mudanças, e procurava um pouco de esperança... porque quando tudo lhe faltar, a esperança vai ser a única que vai poder lhe salvar. Ela pensava.
Pela primeira vez, sentia como se nenhuma dor conseguisse ser maior que aquela, a sensação que tinha era de que estava anestesiada, e que nada conseguiria derrubá-la. Não agora.
Gritou, gritou alto, e mais uma vez. Tentando tirar a angustia da garganta, só que o máximo que conseguiu foram mais lágrimas, os joelhos fraquejando, e os pés sendo castigados pelas pedras e o asfalto áspero. Ela só queria ir o mais longe possível. Os carros passavam por ela, alguns buzinavam e outros aceleravam, uns até paravam e perguntavam se queria ajuda, mas ela simplesmente ignorava.
Se você perguntasse o que havia causado toda aquela dor e lágrimas... ela não hesitaria em lhe responder: "Tudo". Simplesmente dessa forma.
Pela primeira vez na vida, ela estava se sentindo sozinha. Ela poderia estar no meio de todos que ela conhecia, mas ainda se sentiria sozinha. Mesmo as pessoas contradizendo, falando que sempre estariam ali, ela ainda se sentiria sozinha, talvez se sentiria mais ainda, porque sabia que elas não estariam sempre com ela, nunca estão. Não completamente.
Ela suspirou, tirando as lágrimas dos olhos, bufou e ergueu os olhos. No horizonte que avistava, via o sol nascer. Imenso e irradiando glória, enxotando toda a escuridão da noite. Ela, tão triste e só, sorriu. O sorriso veio da alma, o mais sincero de todos. Sorriu apesar de estar se sentindo péssima, sorriu apesar de estar com frio, sorriu apesar de estar só.
Pela primeira vez, ela sorriu abertamente sem saber que se feriria por estar feliz. Sorriu pela glória do sol, como se enxergasse uma porta logo adiante, que a tirasse daquele labirinto. Ela só queria mudanças, e procurava um pouco de esperança... porque quando tudo lhe faltar, a esperança vai ser a única que vai poder lhe salvar. Ela pensava.
Escritora: Larissa Cavalcante
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