Saiba você que descobri tudo.
Com quem deita a noite, com quem chora sozinho, descobri quem lhe entende, quem lhe beija, quem lhe acaricia, quem lhe acolhe nos momentos de tristeza.
Não precisa mais ...esconder, não tenho ciúmes, sei que ela lhe protegerá e lhe amará bem mais do que eu. Fará contigo o que jamais farei, jamais em hipótese alguma. Mesmo dessa maneira carinhosa e sutil, de levinho, lhe cuidará e ao mesmo tempo lhe destruirá.
O nome dela?
Já sei há tempos, mas agora resolvi falar.
Solidão, o nome de quem por muito tempo lhe acompanhará...
Eu sempre quis entender: porque não entendo, escrevo. Como jamais entenderei, até o fim da vida tentarei expressar em palavras e entrelinhas esse desejo inalcançável.
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11 de janeiro de 2013
17 de novembro de 2012
...
Cara, não mais Zé, ainda vou escrever um tempo pra você, mesmo você tendo desaparecido do meu caminho por ainda não estar preparado. Vou te dizer, minhas palavras machucam sim, machucam mais a mim do que a você pode ter certeza. Mas é assim,eu sou assim. Todas as minhas palavras de amor eram suas, e ainda são, mas você fugiu de mim. Não posso fazer nada, além de gritar, e meus gritos são ensurdecedores, falei uma vez que tenho a arte de ignorar o que sinto, tenho a arte de ser indiferente ao meu amor, deixo ele de lado sim, para que eu possa me reerguer e viver em paz.
Quantos poesias foram suas? Quantas descrições do meus sentimentos estão aqui? Muitas, você fez o que? Muitas vezes calou-se. Escrevo sim, corto, machuco, sangro, acabo de retalhar as feridas pra que elas novamente se abram. Você talvez seja indiferente a isso tudo, mas eu nem me importo. Só que não me calo, este espaço é meu, firo, machuco quem eu quiser, inclusive eu. Você ignorou meu carinho, meu amor, minha ajuda. Não, não é aquela ajuda de quem se ajuda uma pessoa "doente" é a ajuda mútua, é deixar eu te amar e você me amar também. Mas você foi claro, muito claro, me atropelou com seu silêncio e com o seu "nós não existimos" "não se preocupe comigo".
Não vou esquecer suas últimas palavras. Elas estão me motivando a escrever e a machucar " vou ser o trago algoz e amargo descendo sua goela abaixo".
Quem sabe um dia minhas palavras de amor voltem a ser suas, mas pra isso você precisa ter coragem, passar por cima das minhas palavras cortantes assim como passei por cima do seu silêncio que tanto me torturou. Mas quer saber? Nem acredito mais nisso, por que a decisão teria que ser sua, eu realmente estou cansada. O mundo de cá não existe mais. Pra mim só vale uma coisa agora O MUNDO REAL. E se o seu mundo real não suporta pessoas que te amem e se preocupam contigo, eu realmente não tenho mais nada a fazer...
Quantos poesias foram suas? Quantas descrições do meus sentimentos estão aqui? Muitas, você fez o que? Muitas vezes calou-se. Escrevo sim, corto, machuco, sangro, acabo de retalhar as feridas pra que elas novamente se abram. Você talvez seja indiferente a isso tudo, mas eu nem me importo. Só que não me calo, este espaço é meu, firo, machuco quem eu quiser, inclusive eu. Você ignorou meu carinho, meu amor, minha ajuda. Não, não é aquela ajuda de quem se ajuda uma pessoa "doente" é a ajuda mútua, é deixar eu te amar e você me amar também. Mas você foi claro, muito claro, me atropelou com seu silêncio e com o seu "nós não existimos" "não se preocupe comigo".
Não vou esquecer suas últimas palavras. Elas estão me motivando a escrever e a machucar " vou ser o trago algoz e amargo descendo sua goela abaixo".
Quem sabe um dia minhas palavras de amor voltem a ser suas, mas pra isso você precisa ter coragem, passar por cima das minhas palavras cortantes assim como passei por cima do seu silêncio que tanto me torturou. Mas quer saber? Nem acredito mais nisso, por que a decisão teria que ser sua, eu realmente estou cansada. O mundo de cá não existe mais. Pra mim só vale uma coisa agora O MUNDO REAL. E se o seu mundo real não suporta pessoas que te amem e se preocupam contigo, eu realmente não tenho mais nada a fazer...
Ela
Ela é a mulher que adora andar descalça na rua, porém dentro de casa precisa do chão limpo.
Será que isso quer dizer algo?
Não tem tantas recordações do passado.
Enterra tudo de uma maneira bem simples.
Apaixona-se e desapaixona-se instantaneamente.
Basta uma pequena ação pra tudo ruir.
Constrói em pessoas uma imagem que talvez não seja delas,
Mas é quase inevitável.
Ainda não descobriu a fórmula pra deixar de fazer isso.
Escreve desde muito nova, mas não vê encanto nem novidade nas suas palavras.
Acha que tudo já foi dito por alguém.
Não acredita nas pessoas. Só em algumas. Não consegue evitar.
Dança sozinha, viaja e sonha nas músicas e poesias e acha que não tem nada mais belo no mundo.
Não fala difícil, aliás, não se impressiona com quem o faz, usa o simples pra se definir, embora seja complicada demais. Às vezes nem tanto.
Não usa maquiagem, mas sabe que fica bem melhor com os olhos pintados de preto, sabe da sensualidade de seus ombros, não admite. Mas adora exibi-los.
Aliás, ela se exibe, mas pra poucos.
Não tem medo de mudanças, mesmo que demore pra fazê-las acontecerem.
Brinca com os cabelos,corta, pois não tem pena de deixá-los ir embora.
Não tem medo de nada. Só de abismos. Mesmo adorando se jogar.
Tumultua as coisas mais simples, vê coisas onde não existe, talvez por ter a imaginação fértil demais. Poderia ser uma “Contadora de Histórias”. De tanto que sua imaginação dá voltas.
Já foi Luiza, Alice, Julieta, a sensual, a sexy e a romântica. Hoje é ela. Ainda não descobriu um nome pra sua personagem principal. Talvez o nome dessa vez seja o verdadeiro.
Mas como descobrir?
Dessa vez é a mulher sem ilusões, mas nunca sem sonhos.
Ela não gosta de flores, ai de alguém se mandá-las.
Não consegue disfarçar a cara de descontentamento...
Prefere apreciá-las em um jardim.
Não suporta sentir dor, se entope de remédios ao menor vestígio dela.
Talvez por isso nunca tenha feito uma tatuagem. Medo da dor. Medo não, pavor!
Mas ela sabe que assim que tiver coragem e fizer a primeira não vai conseguir parar, pois ela é assim, compulsiva! Compulsiva por café, compulsiva por doce, compulsiva por abraço e beijo na boca. Compulsiva por sexo. Não, não é mentira. Deve ser culpa dos astros, como diz uma amiga. Gosta do cheiro da pele, não precisa ter perfume. Gosta da boca com gosto de bebida, não muita. Embora não beba...
Vive triste, isso é normal, mas quem a vê pensa que tem uma alegria contagiante. Sim ela faz as pessoas felizes, mas poucos sabem que a alma dela é bem triste. Talvez seja isso que a faça escrever.
Não quer mudar, não vai mudar, pra ela o mundo pode ter salvação, mas ela não. Como disse certa vez um de seus poetas preferidos, Cazuza.
Exageradamente exagerada, não se contém, assusta as pessoas, assusta os homens, sempre assustou com sua mania de posse, mas sempre que algum quis embora, não os deteve.
“vai, se for mesmo meu, volta”
Alguns voltaram, outros não.
Alguns querem voltar, mas a sua mania de enjoar das coisas e das pessoas não permite.
Impossível manter um diálogo com alguém que não goste, mas com aqueles que ama, pode ficar muito tempo junto, e muitas vezes sem nada falar.
Mas ela teima em se esconder, se esconde, se cala, vive num mundo paralelo, o mundo das palavras. E muitas vezes não precisa de ninguém, nem de si própria.
Observa todos, mas se chega a poucos, imagina vozes e vidas...
Onde ela vive?
O que ela faz?
Se pinta, se borra, se beija, se odeia, se ama, tenta, se cansa, desiste, levanta.
Só quem a conhece pode saber.
Ah, e mais uma vez ela ama, e ama, e ama...
Talvez até amanhã, ou até daqui a pouco, ou pra sempre, ou por alguns segundos apenas.
Nunca se sabe.
Ela é exageradamente exagerada e efêmera.
Passa pela própria vida. Passa pela sua vida.
Presta atenção, ela pode nunca mais voltar...
E a poesia? Onde está?
Nem sempre é poesia, as vezes ela, é só ELA.
Será que isso quer dizer algo?
Não tem tantas recordações do passado.
Enterra tudo de uma maneira bem simples.
Apaixona-se e desapaixona-se instantaneamente.
Basta uma pequena ação pra tudo ruir.
Constrói em pessoas uma imagem que talvez não seja delas,
Mas é quase inevitável.
Ainda não descobriu a fórmula pra deixar de fazer isso.
Escreve desde muito nova, mas não vê encanto nem novidade nas suas palavras.
Acha que tudo já foi dito por alguém.
Não acredita nas pessoas. Só em algumas. Não consegue evitar.
Dança sozinha, viaja e sonha nas músicas e poesias e acha que não tem nada mais belo no mundo.
Não fala difícil, aliás, não se impressiona com quem o faz, usa o simples pra se definir, embora seja complicada demais. Às vezes nem tanto.
Não usa maquiagem, mas sabe que fica bem melhor com os olhos pintados de preto, sabe da sensualidade de seus ombros, não admite. Mas adora exibi-los.
Aliás, ela se exibe, mas pra poucos.
Não tem medo de mudanças, mesmo que demore pra fazê-las acontecerem.
Brinca com os cabelos,corta, pois não tem pena de deixá-los ir embora.
Não tem medo de nada. Só de abismos. Mesmo adorando se jogar.
Tumultua as coisas mais simples, vê coisas onde não existe, talvez por ter a imaginação fértil demais. Poderia ser uma “Contadora de Histórias”. De tanto que sua imaginação dá voltas.
Já foi Luiza, Alice, Julieta, a sensual, a sexy e a romântica. Hoje é ela. Ainda não descobriu um nome pra sua personagem principal. Talvez o nome dessa vez seja o verdadeiro.
Mas como descobrir?
Dessa vez é a mulher sem ilusões, mas nunca sem sonhos.
Ela não gosta de flores, ai de alguém se mandá-las.
Não consegue disfarçar a cara de descontentamento...
Prefere apreciá-las em um jardim.
Não suporta sentir dor, se entope de remédios ao menor vestígio dela.
Talvez por isso nunca tenha feito uma tatuagem. Medo da dor. Medo não, pavor!
Mas ela sabe que assim que tiver coragem e fizer a primeira não vai conseguir parar, pois ela é assim, compulsiva! Compulsiva por café, compulsiva por doce, compulsiva por abraço e beijo na boca. Compulsiva por sexo. Não, não é mentira. Deve ser culpa dos astros, como diz uma amiga. Gosta do cheiro da pele, não precisa ter perfume. Gosta da boca com gosto de bebida, não muita. Embora não beba...
Vive triste, isso é normal, mas quem a vê pensa que tem uma alegria contagiante. Sim ela faz as pessoas felizes, mas poucos sabem que a alma dela é bem triste. Talvez seja isso que a faça escrever.
Não quer mudar, não vai mudar, pra ela o mundo pode ter salvação, mas ela não. Como disse certa vez um de seus poetas preferidos, Cazuza.
Exageradamente exagerada, não se contém, assusta as pessoas, assusta os homens, sempre assustou com sua mania de posse, mas sempre que algum quis embora, não os deteve.
“vai, se for mesmo meu, volta”
Alguns voltaram, outros não.
Alguns querem voltar, mas a sua mania de enjoar das coisas e das pessoas não permite.
Impossível manter um diálogo com alguém que não goste, mas com aqueles que ama, pode ficar muito tempo junto, e muitas vezes sem nada falar.
Mas ela teima em se esconder, se esconde, se cala, vive num mundo paralelo, o mundo das palavras. E muitas vezes não precisa de ninguém, nem de si própria.
Observa todos, mas se chega a poucos, imagina vozes e vidas...
Onde ela vive?
O que ela faz?
Se pinta, se borra, se beija, se odeia, se ama, tenta, se cansa, desiste, levanta.
Só quem a conhece pode saber.
Ah, e mais uma vez ela ama, e ama, e ama...
Talvez até amanhã, ou até daqui a pouco, ou pra sempre, ou por alguns segundos apenas.
Nunca se sabe.
Ela é exageradamente exagerada e efêmera.
Passa pela própria vida. Passa pela sua vida.
Presta atenção, ela pode nunca mais voltar...
E a poesia? Onde está?
Nem sempre é poesia, as vezes ela, é só ELA.
Nunca Mais
Há uns dias Fabiana esperava uma atitude de Rodrigo, depois de um dia intenso de trabalho, ela olhava o celular já nem com tanta impaciência como das outras vezes.
Não consegue entender como uma pessoa pode se entregar tão facilmente as desilusões do passado, parece insiste em sofrer, não tenta se reerguer e se dar uma chance de ser feliz. Encontrou alguém pior que ela, que muitas vezes mergulhava numa melancolia profunda.
Mas ele conseguiu superá-la na arte de ser infeliz.
De aparentemente apaixonado e meigo quase para um depressivo sem solução.
E ela estava, mesmo assim disposta a se entregar de cabeça, a encarar essa luta. Ainda hoje pensa se deveria procurá-lo, mas revivendo as cenas anteriores, lembra de todas as migalhas de afeto e atenção que teve que implorar, definitivamente, o passo de seguir adiante deveria ser dado por ele. O que ela sabe que não vai acontecer...
Ela se lembra do descaso, e dos respingos de afeto que ele lhe dava, enquanto ela muitas vezes sofria com algo que nem sabia explicar, sentia que ele não estava bem, tudo que queria eram notícias sobre sua ausência, mas o mesmo não estava acostumado a ser amado e “cuidado”... e desde praticamente o início de “tudo” tudo que acontecia só os separavam mais e mais...
Exagero, sim Fabiana sabia que tinha um ‘q’ de exagero da parte dela, não podia denominar isso de amor, paixão ou algum derivado, até porque não acredita em derivados, mas ela acreditava que poderia se tornar ‘algo’ e estar ao seu lado era o que ela mais queria, poder ajudá-lo com ressentimentos, angústias e dores mal curadas. Mas nada disso aconteceu.
Demorou, mas ele machucou, atacou o que ela mais tinha de precioso, suas palavras,
“Você só fala merda, se importe com o que existe!”
Ou seja, ele não existe. Nós não existimos.
Como assim, toda a sua poesia, toda a sua preocupação sendo chamadas de merda. Como ela iria continuar? De uma vez só agora os laços imaginários foram cortados.
Fabiana nem consegue explicar como se viu desvinculada desse homem. Só sabe que não consegue mais olhar pra ele. Todos os caminhos que antes percorria até poder olhar seu rosto, hoje não são mais percorridos. Ela temia isso, a indiferença gritante dentro dela. Ela temia que a preocupação que antes sentia se tornasse uma indiferença cruel. Junto com um nojo e um embrulho no estômago quando se lembrasse do seu rosto ou de todas as suas atitudes. Toda a falta de poesia que lhe envolvia, toda sua ignorância, toda a sua ambição por coisas fúteis e estupidamente idiotas. Todo o seu envolvimento com muitas, muitas pessoas que visavam à mesma coisa que ele. Toda a diferença que existia entre os dois agora GRITAVA dentro dela. Como ela temia isso! Mas aconteceu. Já era.
Fabiana já não olha mais o celular. Triste.
Mas sua poesia continua viva.
Ele não. E sem chance de ressuscitar...
Hoje, não mais.
Nunca mais.
Fabiana, admitia muitas coisas, menos a falta de coragem.
Sim, a história, agora acabou.
Nosso Lugar
Eu vejo praia, nós dois, casa, colchão, vejo noite, dia, criança, confusão.
Vejo chão, edredom, cosquinha, risada, fogão, seu prato favorito, seu mau-humor, sua cara amarrada e seu sorriso gostoso.
Vejo suas sonhadas 12 horas de sono, mas do meu lado, menos trabalho, mais confiança.
Você reclamando mas comendo direito. Vejo alguém que te entende sem você falar, alguém que te olha, alguém que te ama e não vai te deixar.
Eu sinto cheiro de café, tá bom, eu vejo cigarro espalhado por todos os cantos, vejo o filme que você vê trinta vezes e ainda sim dá gargalhada.
Vejo cama arrumada e bagunça na madrugada, banho demorado, amar baixinho pra não acordar a criançada.
Vejo mala pronta pra viajar, correria, calmaria, cabeça no colo, sorriso no rosto, lágrima que cai, passado que se vai, presente que se vive, futuro que há de vir.
Eu vejo outro lugar (aquele que me mostrou, lembra?) nosso lugar, sem sombras pra assustar.
Eu vejo Poesia recitada na varanda, você prestando atenção e ainda assim confundindo Neruda com Drummond.
Eu vejo mão no seu rosto marcado, beijo demorado, mordida na orelha, carinho e beijinho no meu ombro, mãos dadas, mais risadas, as vezes minha cara emburrada, mais risadas, medo de partir, medo de acordar, medo do amanhã, medo de acabar.
Mas eu vejo nossa vida, nosso lugar, sem luxo, sem briga séria, sem perfeição, sem choro, só com a certeza de que juntos vamos ficar...
Vejo chão, edredom, cosquinha, risada, fogão, seu prato favorito, seu mau-humor, sua cara amarrada e seu sorriso gostoso.
Vejo suas sonhadas 12 horas de sono, mas do meu lado, menos trabalho, mais confiança.
Você reclamando mas comendo direito. Vejo alguém que te entende sem você falar, alguém que te olha, alguém que te ama e não vai te deixar.
Eu sinto cheiro de café, tá bom, eu vejo cigarro espalhado por todos os cantos, vejo o filme que você vê trinta vezes e ainda sim dá gargalhada.
Vejo cama arrumada e bagunça na madrugada, banho demorado, amar baixinho pra não acordar a criançada.
Vejo mala pronta pra viajar, correria, calmaria, cabeça no colo, sorriso no rosto, lágrima que cai, passado que se vai, presente que se vive, futuro que há de vir.
Eu vejo outro lugar (aquele que me mostrou, lembra?) nosso lugar, sem sombras pra assustar.
Eu vejo Poesia recitada na varanda, você prestando atenção e ainda assim confundindo Neruda com Drummond.
Eu vejo mão no seu rosto marcado, beijo demorado, mordida na orelha, carinho e beijinho no meu ombro, mãos dadas, mais risadas, as vezes minha cara emburrada, mais risadas, medo de partir, medo de acordar, medo do amanhã, medo de acabar.
Mas eu vejo nossa vida, nosso lugar, sem luxo, sem briga séria, sem perfeição, sem choro, só com a certeza de que juntos vamos ficar...
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