Eu sempre quis entender: porque não entendo, escrevo. Como jamais entenderei, até o fim da vida tentarei expressar em palavras e entrelinhas esse desejo inalcançável.

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26 de outubro de 2012

Somos escreventes, sonhadores, tecedores de ilusões. Todos nós somos textos, letras, histórias. Algumas longas e doloridas, outras pequenas e alegres. Umas profundas, outras mais pelas beiradas. Somos gente que romantiza, poetisa, inventa,
pinta, cria e recria. Todos nós somos iludidos e sonhadores. Fazemos e escrevemos histórias de viver. Colorimos o mundo, deixamos pistas de alegria, rastros de felicidade e de esperança. Extraordinariamente usamos da capacidade de fazer riscos, rabiscos e colocar matizes nas páginas de nossa vida e na dos outros. Somos heróis, profetas, artistas, gente que se encanta e encanta.
Esse é nosso oficio na vida e todos participam. A criança, o menino, o jovem, o adulto e o ancião. Todos com suas histórias, memórias, rabiscos e sonhos são poetas e escreventes. Se não deciframos a alma do outro, pelo menos a nossa, fazemos com maestria. Então, todos de alguma forma, são poetas.
Somos todos, loucos poetas.

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