Amar é...
Era um álbum de figurinhas, lançado nos anos 80, onde um lindo casalzinho expressava as várias nuances sobre o amor através das imagens.
Quem se lembra, sabe que aquilo era um prato cheio para os garotos do colégio, enquanto as m...enininhas trocavam figurinhas no pátio, os birrentos debochavam com desdém da cena.
Deparo-me com situações semelhantes todos os dias, não da forma doce que antigamente era encenada pelos inúmeros meninos e meninas, mas pela forma que os mesmos garotos, hoje homens barbados e gorduchos, assumem a posição de sempre olhar do lado de fora e, colocarem tantos obstáculos numa coisa tão simples, como amar.
De antemão ressalvo, tem muitas exceções por aí e não imaginem o tal fictício “Christian Grey”, esse daí foi produzido por uma mulher que certamente colecionava as figurinhas repetidas do fofo álbum “amar é”. Assim como eu, você e outras tantas senhoras e senhoritas, ela se perdeu, idealizou a pessoa certa, mas ousou demais, enjoou, sabe.
Amar é...
Além de tomar umas pancadas de vez em quando (digo no sentido figurado, onde apenas o coração de vermelho fica roxo, de dor), amar é poder entrar numa casa de porta escancarada, sentar no sofá, ligar a tv, tomar um café, ler o jornal e ainda ler o romance exposto na cabeceira da cama (Cinquenta Tons de Cinza não vale, ok?).
É poder reler a rotina, discutir o almoço, o jantar, contar da vida, dos sonhos, falar dos medos, das alegrias e juntos rezarem uma ou outra ladainha.
Amar é aceitar que o outro comete gafes, deslizes e jamais será o cara perfeito do conto de fadas, é colecionar uma porção de palavras engasgadas, se entupir de chocolate, enquanto o amado assiste o jogo esticado no sofá. É esperar sentada que ele abra a porta do carro, te prometa o céu, a lua e algum descanso à beira mar. Amar é... só um álbum de figurinhas do passado...
Era um álbum de figurinhas, lançado nos anos 80, onde um lindo casalzinho expressava as várias nuances sobre o amor através das imagens.
Quem se lembra, sabe que aquilo era um prato cheio para os garotos do colégio, enquanto as m...enininhas trocavam figurinhas no pátio, os birrentos debochavam com desdém da cena.
Deparo-me com situações semelhantes todos os dias, não da forma doce que antigamente era encenada pelos inúmeros meninos e meninas, mas pela forma que os mesmos garotos, hoje homens barbados e gorduchos, assumem a posição de sempre olhar do lado de fora e, colocarem tantos obstáculos numa coisa tão simples, como amar.
De antemão ressalvo, tem muitas exceções por aí e não imaginem o tal fictício “Christian Grey”, esse daí foi produzido por uma mulher que certamente colecionava as figurinhas repetidas do fofo álbum “amar é”. Assim como eu, você e outras tantas senhoras e senhoritas, ela se perdeu, idealizou a pessoa certa, mas ousou demais, enjoou, sabe.
Amar é...
Além de tomar umas pancadas de vez em quando (digo no sentido figurado, onde apenas o coração de vermelho fica roxo, de dor), amar é poder entrar numa casa de porta escancarada, sentar no sofá, ligar a tv, tomar um café, ler o jornal e ainda ler o romance exposto na cabeceira da cama (Cinquenta Tons de Cinza não vale, ok?).
É poder reler a rotina, discutir o almoço, o jantar, contar da vida, dos sonhos, falar dos medos, das alegrias e juntos rezarem uma ou outra ladainha.
Amar é aceitar que o outro comete gafes, deslizes e jamais será o cara perfeito do conto de fadas, é colecionar uma porção de palavras engasgadas, se entupir de chocolate, enquanto o amado assiste o jogo esticado no sofá. É esperar sentada que ele abra a porta do carro, te prometa o céu, a lua e algum descanso à beira mar. Amar é... só um álbum de figurinhas do passado...
{ Ju Fuzetto}
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