Eu sempre quis entender: porque não entendo, escrevo. Como jamais entenderei, até o fim da vida tentarei expressar em palavras e entrelinhas esse desejo inalcançável.

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8 de julho de 2009


Finjo me amar na esperança de te encontrar...

Tranco a porta e deito-me na cama, junto ao teu corpo carente de mim, tenho urgência de desejo, um orgasmo que sai entremecendo na curva do meu ventre!

E já saciada corro para a porta ao encontro do adeus, saio para noite onde o vento frio beija-me o rosto, caminhamos de mãos dadas como dois amates que se encontram na madrugada com medo de se ver


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